Vamos acabar com a Rubéola

Data: 27/08/2008 | Hora: 11:36 | Por: Leonardo Rodrigo


No próximo sábado é comemorado o Dia Nacional de Vacinação contra Rubéola. O ato pretende unir todo o país para eliminar a doença, que é contagiosa e perigosa para fetos quando mulheres grávidas são infectadas. A campanha teve início no dia 9 de agosto e se extenderá até 12 de setembro. O Ministério da Saúde, responsável pela campanha, já começou sua segunda fase, que é focada no combate da doença e tem como obejtivo vacinar cerca de 70 milhões de brasileiros entre 20 a 39 anos.

A vacina não deverá ser aplicada em gestantes, pessoas com febre alta, alergia grave, em tratamento quimioterápico ou que tenham baixa imunidade. Mesmo quem já foi vacinado ou teve rubéola deve ser vacinado nesta campanha. Em Moreno, todas as Unidades de Saúde estão aplicando a vacina no horário das 8h às 17h. No sábado, além das Unidades haverá pontos extras de vacinação no Hospital e Maternidade Armindo Moura, no Antigo SESI, no Centro Social Urbano da Olaria, em frente a Prefeitura, na Escola Auta de França, no Centro Odontológico de Santo Antonio e no Centro de Saúde da Mulher.

Doença

A rubéola é uma doença aguda causada por vírus contagioso, que se transmite facilmente. O doente pode apresentar manchas avermelhadas na pele, começando no pescoço, que depois se alastram para o tronco, pernas e braços. Os sinais aparecem rapidamente, apresentam máxima intensidade no segundo dia e desaparecem até o sexto dia, durando em média de cinco a dez dias, coincidindo geralmente com o início da febre, que é baixa.

O vírus é transmitido de uma pessoa infectada para outra, quando esta entra em contato direto com gotículas de secreções que saem do nariz e da boca da pessoa infectada ao tossir, falar ou espirrar. Quando a grávida entra em contato com as gotículas de secreções de pessoa doente, mesmo sem apresentar sintomas, ela transmite o vírus para o bebê através da placenta. O vírus provoca infecção na placenta e no feto. A gestante pode abortar ou o bebê pode nascer com a Síndrome da Rubéola Congênita (SRC) e apresentar problemas que perduram por toda vida como surdez, lesões oculares (retinopatia, catarata, glaucoma), má formação cardíaca e problemas neurológicos.

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