Em Moreno mais um pré-candidato entrou na lista de prefeiturável no final de janeiro. Melhor dizendo, uma pré-candidata. O presidente estadual do PRP, Ernesto de Paula, anunciou que a empresária Marli Mendonça foi a escolhida pelo partido para disputar o cargo de Edvard Bernardo em outubro. Com isso, chega a onze o número de pré-candidatos de olho na PMM.

Ainda assim, segundo especialistas, na reta final essa quantidade não deve ser maior que três ou quatro postulantes. Ficam apenas os nomes mais fortes que consigam agregar forças para a disputa. O martelo para cada candidatura será batido apenas nas convenções partidárias, que devem acontecer entre os dias 10 e 30 de junho.

Nesse momento de pré-campanha, a maior dúvida é quem será o escolhido pelos governistas para ser o sucessor de Edvard Bernardo (PMDB). Dois nomes já foram cotados: Marcelo Bruno (PHS) e Pedro Mesquita (PMDB). Mas pelo que parece, na base não há consenso entre os dois. O nome de Fábio Rogério (PPS) teria sido sondado por pessoas ligadas à PMM. Até o ex-prefeito Vavá Rufino (PSDB) foi colocado nas conversas de governistas.

Ainda na base aliada, o anuncio de um possível candidato do PRP acende um sinal de alerta na prefeitura, pois nesse partido esta o vice-prefeito, secretário e vários cargos comissionados. O PSOL, que também tem em seu quadro secretário e comissionados, o presidente do diretório local, Murilo da Rádio, se rebelou e afirma que também vai disputar a cadeira de Edvard.

Já na oposição, Ubirajara Paz (PT) e Adilson Gomes Filho (PSB) seguem fortalecendo os trabalhos para ampliar o apoio de diversos segmentos da sociedade. O agora comunista Alfredo Costa (PC do B), que deixou o partido dos trabalhadores para ser candidato a prefeito, corre contra o tempo para montar uma nova estrutura e encarar a campanha.

Por fim, mais duas pessoas registraram sua vontade de disputar o executivo municipal. Paulo César (PCB) e Edivaldo Cavalcanti (PDT) já externaram a vontade, mas até o momento não houve movimentação que confirme a intenção deles em participar do pleito em outubro.

O mesmo sabendo que a tendência é que essa quantidade de pré-candidatos caia drasticamente, o bom é que há uma perspectiva de um melhor debate sobre a cidade, seus problemas e soluções. Isso também não isenta na responsabilidade do eleitor, que deve conhecer as propostas e ver qual a melhor para toda a comunidade.

Atualização - 03/02/2012 às 17:32: Marcelo Vasco, que é filiado ao PSOL, informou que partido não tem candidato a prefeito até o momento. Confirma que Murilo faz parte do grupo, mas que o mesmo não é presidente do diretório local.