Partidos começam a acertar os passos para as eleições 2012

Data: 16/04/2012 | Hora: 13:23 | Por: Leonardo Rodrigo


Em pouco menos de três meses será dado inicio a campanha eleitoral para as eleições do dia 7 de outubro. Em Moreno, apesar da aparente calmaria que vemos nas ruas da cidade, nos bastidores a coisa começa a pegar fogo. Afinal tudo tem que esta pronto até julho, mês que acontecem as convenções que vão oficializar os candidatos a prefeito e vereadores.

A maior incógnita deste pleito continua sendo o candidato apoiado pelo governo municipal. Até o momento pelo menos três nomes tinham sido sondados para encarar a disputa na sucessão de Edvard Bernardo: Marcelo Bruno (PHS), Pedro Mesquita (PMDB) e o atual vice-prefeito Nino de Enoque (PRP). Este último esta vendo a possibilidade de ser candidato majoritário ir por água abaixo, já que o partido anunciou outro nome.

Falando em PRP, seu presidente estadual, Ernesto de Paula, divulgou nota afirmando que a candidata do partido é a empresária Marli Mendonça. Ela já teria o apoio do PSDC e do PRTB. Fábio Rogério (PPS) também confirma seu nome na disputa e ele conta com o PMN, DEM, PRB e o PDT. Este último têm em seu quadro Edvaldo Cavalcanti, que ano passado anunciou sua pretensão de disputar o pleito, mas até o momento não confirmou nada.

Adilson Gomes Filho (PSB) foi ratificado pela direção estadual do partido como candidato apoiado pelo governo de Pernambuco em Moreno. Isso foi uma resposta a uma nota do PT pedindo neutralidade de Eduardo Campos na cidade. Os partidos que já declararam apoio a Adilson Filho foram: PSC, PSL, PTN, PTdoB, PP, PTC, PPL e PSD.

O ex-prefeito Vavá Rufino (PSDB) também esta na disputa para tentar chegar ao seu quarto mandato. Ele conta com o apoio do PV. Mas seu maior desafio antes de encarar as urnas é sair ileso do processo na justiça federal no qual é réu, acusado de desviar recursos do PETI.

Por fim, Alfredo Costa (PCdoB), Ubirajara Paz (PT) e Paulo César (PCB) não conseguiram ainda somar forças e cada um caminha sozinho rumo as eleições de outubro. Apenas o PTB e o PR não declararam apoio e são considerados como indefinidos. O PSOL esta tendo problemas internos e com isso pode ficar a deriva e sem rumo.

Apesar da grande quantidade de possíveis candidatos, especialistas acham que esse número não deverá ser maior que três. Acima disso, a votação ficaria dividida e quem sairia vencedor seria o candidato que fosse constante nas urnas e não o escolhido pela maioria. Então esse quadro visualizado acima poderá sofrer mudanças. O jeito é aguardar para ver.
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